Em 2006, foram amplamente divulgadas na internet fotos de crianças israelenses escrevendo mensagens nos mísseis que seriam lançados contra as posições palestinas no Líbano. Crianças e adolescentes, usando batom e lápis de desenho, aparentemente descontraídos, escreviam mensagens nos petardos e conversavam com os soldados. Ao lado, seus pais acompanhavam a visita ao "front", certamente orgulhosos de verem seus filhos se instruindo na arte de matar, indiferentes à dor que possam causar.
Na época, também li no site do Observatório da Imprensa nota intitulada "Hamas usa sósia de Mickey em campanha contra Israel". Militantes do Hamas estariam usando uma réplica do ratinho símbolo da Walt Disney Company "para divulgar mensagens da dominação islâmica [sic] e da resistência armada para o público infantil em um programa da emissora de TV al-Aqsa chamado Pioneiros do Amanhã ". A imitação do Mickey se chama Farfour.
"O programa conta também com a participação de crianças cantando hinos sobre a luta contra Israel, que há muito tempo vem reclamando que os canais palestinos incitam ódio ao povo israelense. David Baker, porta-voz do primeiro-ministro israelense Ehud Olmert, afirmou que `não há nada cômico sobre ensinar novas gerações de palestinos a odiar israelenses´. Mark Regev, porta-voz do ministério do Exterior, acusou os palestinos de não assumir o compromisso de parar de incitar ódio contra Israel. `As crianças aprendem que matar judeus é algo bom´, diz."
Baseado naquelas fotos de crianças israelenses escrevendo mensagens nos mísseis que seriam lançados contra as posições palestinas, acredito que qualquer porta-voz do Hamas poderia dizer que ali, em Israel, sim, "as crianças aprendem que matar palestinos é algo bom".
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LiteraturaPor Fernando Soares Campos 14/10/2023 - 18h 32min Acervo do Autor

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