Colunistas: FRANCISCO PETRÔNIO, A VOZ DE VELUDO

Cultura

Por Redação com Antonio Machado

O orvalho caído nas noites serenas, deixa a relva mais bela e mais bonita, nas flores com suas pétalas aveludadas, dando-lhes um odor mais acre e ameno, atraindo as abelhas na busca do néctar para suas colmeias, é o manhã que se embriaga no perfume aveludado no chirleio da passarada na manhã que se levanta desmanchando as gotículas do orvalho mimoso que a noite deixou, provocando momentos de rara beleza, tudo é paz, harmonia nas manhãs. Centrado nesses paradoxos voz e harmonia parecem se constituírem numa peça de veludo de primeira qualidade, foi quando discófilos cognominaram a bela voz de Francisco Petrônio de a Voz de veludo dada a suavidade na melodia que a todos encantava com sua performance magistral, poucos cantores no Brasil tiveram o privilégio de voz tão bonita.
Francisco Petrone, artisticamente Francisco Petrônio, nasceu aos 08 de dezembro de 1923, no bairro do Bexiga, São Paulo, descendente de italianos, e veio a falecer aos 19 de janeiro de 2007, aos 84 anos de idade, sendo filho do casal José Petrone e Filomena César Petrone. Desde pequeno seus pais convidavam amigos para o ouvir cantar com sua voz bem colocada e afinada encantando a todos, porém não tinha oportunidade de gravar, vindo somente tempos depois. Trabalhava como taxista sempre cantava enquanto dirigia, deixando os passageiros embevecidos com sua bela voz. E numa dessas viagens levou o artista Cassiano Cabus Mendes, diretor artístico da rádio Tupi, que gostou imensamente de sua voz, contratando-o para rádio e TV Tupi, esse sonho de criança, tornava-se uma realidade, corria o ano de 1961. Agora Francisco Petrônio era cantor de fato e de direito, o Brasil cantava suas músicas e canta até hoje, apesar da mídia tentar tolher uma voz tão bonita quanto bela.

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