Também foi reexibido o curta Memórias de uma Saga Caetés
Produzido por Calunga Produções, Natural Filmes e Boca da Noite o curta-metragem O Mar de Corisco foi exibido no último sábado (02) em Santana do Ipanema no salão de Festas da Associação Atlética Banco do Brasil em Santana do Ipanema.O filme teve como produtores Pedro da Rocha, Vera da Rocha, Peixe Filho, João Neto Félix Mendes e Marcelo André Fausto Souza e retratou as memórias afetivas do professor e economista Sílvio Bulhões.
No roteiro, o filho do Capitão Corisco, criado pelo Padre Bulhões, Sílvio Hermano de Bulhões, contou parte da sua história e do seu amor pelo pai que conviveu com ele apenas nove meses e nove dias.
Durante toda a vida Sílvio viveu experiências que o fizeram ter um amor especial pelo pai biológico, movendo todos os recursos para que sua memória fosse preservada. O ápice dessa história e que deu origem ao título do filme foi o registro do ato de jogar as cinzas do pai no Mar de Maceió. “Com esse ato lembrarei sempre do meu pai, pois o mar está em toda a parte e imerso neles estão as lembranças dele.” disse professor Sílvio Bulhões no filme.
No mesmo dia foi também exibido o curta-metragem Memórias de Uma Saga Caetés que retrata o filme A VOLTA PELA ESTRADA DA VIOLÊNCIA, película gravada em Santana do Ipanema na década de 70.
Antes da exibição dos filmes falaram para os presentes o presidente da Associação Atlética Banco do Brasil, Sebastião Florentino Malta que ressaltou a importância do momento e a disposição do AABB em sempre apoiar essas iniciativas. Parabenizou os promotores do evento e o professor Sílvio Bulhões.

João Neto Félix Mendas relata a trajetória do Cinema Alagoano
O acadêmico João Neto Félix Mendes, entusiasta da Cultura e responsável pelo momento, cumprindo o seu papel na Academia Santanense de Letras Ciências e Artes – ASLCA, fez uma fala mostrando a trajetória do cinema alagoano.
Depois da exibição o professor Sílvio Bulhões falou aos presentes agradecendo pela oportunidade de estar em sua terra e a alegria de compartilhas as histórias com seus conterrâneos.

professor Silvio Bulhões fala aos presentes
Também usou da palavra o produtor do filme Pedro da Rocha que explicou os meandros das gravações e produção do filme. Destacou a importância da sua esposa Vera da Rocha e do responsável pela sonorização dos filmes, o técnico Peixe Filho que também falou aos presentes.
A palavra foi franqueada aos presentes e teceram comentários sobre o momento e os filmes o professor Rossone Marques Oliveira, José Avelar Alécio, Paulo Barbosa, Silvano Gabriel, Juliane e a diretora de cultura de Santana do Ipanema Gilcélia Gomes, todos destacando a importância do evento.
Ao final do evento o produtor Pedro da Rocha em entrevista a jornalista Isis Malta falou sobre todo o processo de produção dos filmes que se iniciaram com a relação de amizade entre o João Neto e o Professor Marcelo que foram referências em Santana do Ipanema no primeiro filme.
O filme mostra o cangaço por uma nova perspectiva pelo lado afeto. Aquele grupo de pessoas não tinham só histórias de violência, tinha o lado do amor. Como essa história do Sílvio ultrapassa o período do cangaço, com toda essa temática trazia a tona nos dias atuais. Eu me sinto privilegiado em poder ter sido o produtor da contação da trajetória de Coristo Sertão/Mar via seu filho Sílvio Bulhões.” - disse o cineasta Pedro da Rocha.

Produrores dos curtas
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