Curta-metragem O Mar de Corisco é exibido em Santana do Ipanema

Cultura

Por José Malta Fontes - Jornalista MTE/AL 1740

Também foi reexibido o curta Memórias de uma Saga Caetés

Produzido por Calunga Produções, Natural Filmes e Boca da Noite o curta-metragem O Mar de Corisco foi exibido no último sábado (02) em Santana do Ipanema no salão de Festas da Associação Atlética Banco do Brasil em Santana do Ipanema.

O filme teve como produtores Pedro da Rocha, Vera da Rocha, Peixe Filho, João Neto Félix Mendes e Marcelo André Fausto Souza e retratou as memórias afetivas do professor e economista Sílvio Bulhões.

No roteiro, o filho do Capitão Corisco, criado pelo Padre Bulhões, Sílvio Hermano de Bulhões, contou parte da sua história e do seu amor pelo pai que conviveu com ele apenas nove meses e nove dias.

Durante toda a vida Sílvio viveu experiências que o fizeram ter um amor especial pelo pai biológico, movendo todos os recursos para que sua memória fosse preservada. O ápice dessa história e que deu origem ao título do filme foi o registro do ato de jogar as cinzas do pai no Mar de Maceió. “Com esse ato lembrarei sempre do meu pai, pois o mar está em toda a parte e imerso neles estão as lembranças dele.” disse professor Sílvio Bulhões no filme.

No mesmo dia foi também exibido o curta-metragem Memórias de Uma Saga Caetés que retrata o filme A VOLTA PELA ESTRADA DA VIOLÊNCIA, película gravada em Santana do Ipanema na década de 70.

Antes da exibição dos filmes falaram para os presentes o presidente da Associação Atlética Banco do Brasil, Sebastião Florentino Malta que ressaltou a importância do momento e a disposição do AABB em sempre apoiar essas iniciativas. Parabenizou os promotores do evento e o professor Sílvio Bulhões.

João Neto Félix Mendas relata a trajetória do Cinema Alagoano



O acadêmico João Neto Félix Mendes, entusiasta da Cultura e responsável pelo momento, cumprindo o seu papel na Academia Santanense de Letras Ciências e Artes – ASLCA, fez uma fala mostrando a trajetória do cinema alagoano.

Depois da exibição o professor Sílvio Bulhões falou aos presentes agradecendo pela oportunidade de estar em sua terra e a alegria de compartilhas as histórias com seus conterrâneos.

professor Silvio Bulhões fala aos presentes



Também usou da palavra o produtor do filme Pedro da Rocha que explicou os meandros das gravações e produção do filme. Destacou a importância da sua esposa Vera da Rocha e do responsável pela sonorização dos filmes, o técnico Peixe Filho que também falou aos presentes.

A palavra foi franqueada aos presentes e teceram comentários sobre o momento e os filmes o professor Rossone Marques Oliveira, José Avelar Alécio, Paulo Barbosa, Silvano Gabriel, Juliane e a diretora de cultura de Santana do Ipanema Gilcélia Gomes, todos destacando a importância do evento.

Ao final do evento o produtor Pedro da Rocha em entrevista a jornalista Isis Malta falou sobre todo o processo de produção dos filmes que se iniciaram com a relação de amizade entre o João Neto e o Professor Marcelo que foram referências em Santana do Ipanema no primeiro filme.

O filme mostra o cangaço por uma nova perspectiva pelo lado afeto. Aquele grupo de pessoas não tinham só histórias de violência, tinha o lado do amor. Como essa história do Sílvio ultrapassa o período do cangaço, com toda essa temática trazia a tona nos dias atuais. Eu me sinto privilegiado em poder ter sido o produtor da contação da trajetória de Coristo Sertão/Mar via seu filho Sílvio Bulhões.” - disse o cineasta Pedro da Rocha.

Produrores dos curtas



A exibição dos filmes contou com o apoio da Associação Atlética Banco do Brasil, Academia Santanense de Letras Ciências e Artes e da Pousada Asa Branca.

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