Candidatos investem nas redes sociais da internet

Política

Gazeta de Alagoas - Davi Soares

Twitter, Orkut, Facebook e microblog são usados por políticos alagoanos para conquistar a simpatia e os votos dos eleitores

?Fiquem conectados com a gente. Me siga no Twitter. Adicione o avatar de nossa campanha no Orkut e no Facebook?. A fala do governador e candidato a reeleição, Teotonio Vilela Filho (PSDB), no vídeo de teste do site de sua campanha, divulgado na última sexta-feira (16), pode parecer esquisita e indecifrável para grande parte do eleitorado alagoano, habituado aos tradicionais discursos dos comícios e da propaganda eleitoral de rádio e TV. Mas quem decidiu ingressar na disputa pela simpatia e os votos dos alagoanos ou está sendo orientado, ou já foi obrigado a se adaptar às modernas ferramentas de campanha eleitoral no mundo virtual da Internet.

Os sites se apresentaram como novidade nas últimas eleições municipais de 2008. Mas já não são o foco da estratégia de divulgação barata e permanente das propostas e opiniões dos candidatos na web. Segundo pesquisa do Ibope Nielsen Online, divulgada no último mês de junho, o número de usuários ativos da Internet em todo o Brasil atingiu 37,3 milhões da população, durante o mês de maio. E 87% desses brasileiros que acessaram a internet naquele mês estiveram nas redes sociais como o Orkut, o Twitter, o Facebook e outros sites de relacionamento.

Uso de ferramentas requer técnica

Estudante de Análise de Sistemas, Luiz Arthur, demonstrou satisfação por conseguir fazer o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) responder a dúvida sobre se a utilização de seu espaço no Twitter seria como ferramenta oficial ou eleitoral. O universitário Wendell Amaral disse à reportagem que recebeu um pedido de voto, ao tentar tirar dúvidas com o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) a respeito de sua candidatura. E apesar de o estudante de Geografia Franco Maciel também ter conseguido interagir com um candidato, ele sente falta de propostas de governo e reclama por mais atenção dos políticos que resolverem ingressar nas redes sociais.

E a ausência de um uso mais racional e efetivo das redes sociais é justamente o que buscam corrigir as empresas especializadas no chamado Social Media Marketing (SMM).

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