Muralista se depara com uma macaxeira com tamanho diferenciado

Curiosidades

José Malta Fontes Neto

Recentemente recebemos do muralista José Peixoto Noya imagens de uma raridade extraída e comercializada em nossa região. Estamos falando de uma macaxeira com cinco quilos de peso e mais se um metro de comprimento que foi adquirida pelo Zé de Pedro proprietário de um bar e restaurante no centro de Santana do Ipanema. Confira nas imagens.

Vamos conhecer um pouco sobre a macaxeira (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandioca)

Mandioca, Aipim ou Macaxeira , de nome científico Manihot esculenta, é um arbusto que, teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até à Mesoamérica (Guatemala, México). No Brasil, possui muitos sinónimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, castelinha, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre,[2] e variedades como aiapuã e caiabana, ou nomes que designam apenas a raiz, como caarina.

Foi cultivada por várias nações indígenas da América Latina que consumiam suas raízes, tendo sido exportada para outros pontos do planeta, principalmente para a África, onde constitui, em muitos casos, a base da dieta alimentar. No Brasil, o hábito de cultivo e consumo da raíz continua.

Variedades
Existem diversas variedades da planta, que se dividem em mandioca-doce e mandioca-brava (ou mandioca-amarga), de acordo com a presença de ácido cianídrico (que é venenoso se não for destruído pelo calor do cozimento ou do sol). Algumas regiões usam o nome aipim ou macaxeira para designar a mandioca-doce. As variações não se restringem apenas a quantidade de ácido cianídrico. Variam também as cores das partes de folhas, caules e raíz, bem como sua forma.

Advertência
Só é possível distinguir perfeitamente as espécies venenosas (isto é a mandioca-amarga) em laboratório. No entanto deixar a raiz da mandioca descascada em água por uma hora ou duas e depois cozinhar por mais uma hora em água fervendo a torna apta ao consumo[8]. No entanto, em todo o mundo se come mandioca sem tomar estas precauções e não é comum a intoxicação devido ao seu consumo. Isto se deve por um lado que cozinhá-la do modo habitual (fervida ou frita) destroi já a maior parte do veneno e por outro lado o sabor amargo do cianeto demove as pessoas de comê-la.

Utilização
No Brasil, a raiz tuberosa da mandioca é consumida na forma de farinhas, da qual se faz a farinha de mandioca e tapioca ou, em pedaços cozidos ou fritos. Está presente também no preparo de receitas típicas da Amazônia como o tacacá, o molho tucupí e com suas folhas cozidas prepara-se a maniçoba.
Dela também são feitas bebidas. Como o cauim (indígena) feito através de fermentação. Por meio de um processo de destilação é produzida uma cachaça ou aguardente de mandioca a tiquira.[9] Possui elevado teor alcoólico. É comum no Estado do Maranhão mas é pouco conhecida no restante do Brasil.[10]
Durante a implantação do Pró-álcool a mandioca foi estudada como possível alternativa de matéria prima para a produção de etanol.
Dela também se faz outra farinha o polvilho (fécula de mandioca), doce ou azedo, que serve para a preparação de diversas comidas típicas como, o pão de queijo. Apesar de freqüente em países da África e da Ásia, para onde foram levadas pelos colonizadores ibéricos, o hábito de utilizar as folhas da planta para alimentação, no Brasil, só ocorre na região Norte.
Na África é comum consumir-se, além da raiz, também as folhas jovens em forma de esparregado. Em Moçambique, estas são piladas (moídas no pilão), juntamente com alho e a própria farinha seca da raiz e depois cozinhada normalmente com um marisco (caranguejo ou camarão); esta comida se chama "matapa" e é uma das mais populares da culinária moçambicana. Em Angola este esparregado é conhecido como "kissaca".
A farinha de mandioca comumente é preparada a partir da mandioca-brava. Para se extrair a manipuera é necessário o uso do tipiti ou outro tipo de prensa e dela retira-se a caiarema ou carimã, no linguajado popular, polvilho.

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