SIMPLISMENTE, MÃE!

Poemas

Diógenes Pereira - Presidente da Academia Alagoana de Literatura de Cordel

Só são três letras escritas,
Seu conceito infinito.
Mãe, majestosa e rainha!
Tão vasto seu gabarito.
Reflexo da divindade,
Em toda humanidade,
O papel mais bonito.

Se Mãe diz eu acredito
Do destino eu abstraio,
Dona do sexto sentido
Sem precisar de ensaio.
O ser mais belo do mundo,
Musa fiel do segundo,
Domingo do mês de maio.

Supera dor e desmaio
O maternal se sustenta,
Sem diploma ou estudo
Gera seu filho acalenta.
Mãe: é ternura, bondade,
Doar é a especialidade,
Tudo pelo filho aguenta.

Mãe: é passiva é briguenta,
É pela vida treinada,
Cuida do filho de dia,
E em claro na madrugada.
Fonte amor que não seca,
A mãe mata, morre e peca,
Seu filho não faltar nada.

Dos filhos mãe ama cada
Quer embaixo de sua asa,
Independente de quantos
Tem espaço em sua casa.
Mãe protege do perigo,
Mãe é refúgio, é abrigo,
E no tempero ela arrasa.

Mãe: a fronteira da casa
A juíza das leis do lar.
Mãe é escrava, é maestra,
Mãe um anjo particular,
A Mãe nunca abandona
Na barriga da carona
A Mãe quem ensina falar.

Mãe: sinônimo de amar,
De cuidado e proteção.
Mãe é carinho, alimento,
Mãe é conselho, é perdão!
Mãe é incondicionalmente,
Tem no filho uma semente,
Que não sai do coração!

Mãe: é nossa procriação,
É dela que brota a vida.
Mãe: é amor verdadeiro.
Mãe: é valor sem medida.
É joia mesmo sem brilho,
Se precisar pelo filho,
A mãe dá a própria vida.

Mãe: é sempre precavida,
Quer o bem em todo lugar.
Tão estupendo é ser mãe,
Que arte tão exemplar.
Mãe, Mainha ou Mamãe,
E com certeza ser mãe,
É algo espetacular.

Mãe tem em todo lugar,
Desde o tempo da caverna.
Mãe no passado e presente,
No futuro Mãe moderna.
As três letras com melhor som,
E como seria tão bom
Que a mãe fosse eterna.

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