Ao pensarmos em deficientes físicos talvez a primeira imagem que nos venha à mente é a de pessoas que apresentam alguma forma de “anormalidade”, acometendo suas funções motoras, cognitivas ou afetivas.Pensamos em indivíduos cegos, surdos-mudos, que sofrem amputação, que têm defeitos congênitos ou adquiridos e nas mais diferentes formas de manifestação de paralisia. Os deficientes físicos , como outros grupos, vivenciam diversas situações nas quais se defrontam com o estigma e o preconceito.A ONU e a Organização Mundial da Saúde consideram que 10% a 15% da população de um país em desenvolvimento apresentam algum tipo de deficiência, distribuídos entre as modalidades deficiência mental, física, auditiva, visual e múltipla.As crianças e adolescentes portadores de deficiências e necessidades especiais não correspondem à imagem do filho sonhado por suas famílias e, a partir de seu nascimento, correm grande risco de discriminação, de não terem assegurado os cuidados que sua situação exige. No que se refere à área de tratamento, hoje se pode contar com serviços especializados e diversos, até mesmo de forma acessível, porém quando se trata da área política, nota-se que as leis evoluíram bastante, mas essa evolução ocorre, mas na teoria (papel) que na prática. Porém no campo socioeconômico é onde se encontram grandes dificuldades, devido aos estigmas e a descriminação que se apresentam das mais diversas formas, através da limitação IMPOSTA pela comunidade, assim como do tratamento “penoso” e “diferenciado” para os portadores de deficiência física.Infelizmente o deficiente físico passa a ser visto como um indivíduo inválido ou com capacidade reduzida de produção, surgindo assim às dificuldades dos deficientes físicos no acesso ao mercado de trabalho e na inserção no meio social.Ao refletirmos a respeito da diversão, paramos e infelizmente observamos as limitações traçadas aos portadores de deficiência física, em alguns locais como cinemas, restaurantes, teatros, entre outros notamos as DIFERENÇAS existentes, em relação ao acesso em conjunto e não em “separado”, como existem em alguns ambientes públicos.Portanto vale como reflexão pararmos e pensarmos nessa EXCLUSÃO SOCIAL ,façamos algo para mudar esse quadro.Pois tudo isso resume-se em violência e lembrem-se VIOLÊNCIA FAZ MAL A SAÚDE.
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