Refletindo sobre o momento vivenciado pelo planeta, mostrado através da imprensa, comentado sob as mais variadas matizes por nós terráqueos, sou obrigado a compreender que vivemos um momento grave.
Chocam as manchetes dos jornais, as notícias na televisão, no rádio. Violência, corrupção, crimes ecológicos, fome, miséria, crise na saúde, na educação, na segurança.
Entretanto, olhando a natureza de beleza estuante, olhando esse imenso firmamento sou docemente levado a acreditar num Ser Supremo, numa Inteligência Maior, Causa primária de todas as coisas.
E acreditando nesse Ser, acredito que Ele não tenha criado o Universo para entregá-lo ao fracasso, ao derrotismo.
Acredito que em meio a esse universo imenso, nós terráqueos habitamos um pequeníssimo orbe que se perde na imensidão infinita. E que mesmo considerando nossas limitações fazemos parte de um todo. Assim sendo Ele, o Criador, não nos criou para o derrotismo.
Derrotados serão aqueles, que criados por Ele, abusarem das benevolências recebidas, ou melhor, atentarem contra as Leis Naturais.
Criados simples e ignorantes, recebemos duas ferramentas necessárias para nosso crescimento, afim de que um dia alcançarmos a angelitude, ou perfeição relativa, essas ferramentas são a inteligência e a liberdade.
Temos o livre-arbítrio (possibilidade de exercer um poder sem outro motivo que não a existência desse mesmo poder), fazemos nossas escolhas. A opção de agir no Bem ou no Mal compete a cada um. Dizem os textos evangélicos: “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. “A cada um, segundo suas obras”.
Que bom seria, se a humanidade parasse um pouco e pensasse nisso. Valorizasse mais as coisas espirituais! Ainda bem que uma boa parcela já faz isso!
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