TRILHA SONORA DA VIDA REAL.

Fábio Campos

E se fosse assim? Cada um de nós tivéssemos, como num filme, uma trilha sonora na vida real. Essa semana, nas rede mundial de computadores, vi nas redes sociais, uma magnífica orquestra sinfônica executando, nada mais nada menos que, 22 trechos de trilhas sonoras de filmes que se tornaram clássicos, épicos. Desses que bastam nossos ouvidos captarem a sonoplastia, para que mudemos, para melhor, nosso humor. Tendo uma taxa extra de noradopamina lançada na corrente sanguínea fazendo nossos corações palpitarem de alegria, nossos olhos marejarem de lágrimas. Uma profusão de sentimentos bons envolvendo-nos, simplesmente porque ouvimos uma composição musical.

É assim. Não há como não se emocionar com a bela harmonia de uma melodia, ou a sonoridade de um instrumento musical bem executado. Os finos acordes de um violino, como em “Titanic”, o retumbar de um trombone em “Star War – Guerra nas Estrelas”; o violoncelo explodindo em “TOP GUN”, novamente o violino em “E.T. O Extraterrestre”; o trombone de vara em “Rock um Lutador”. A banda marcial em “A Ponte do Rio Kwai”; a plasticidade de “E O Vento Levou...”. Fenomenal arranjo de orquestra e voz dos famosos faroestes italianos “Por Um Punhado de Dólares” e “Era Uma Vez No Oeste” que levam a marca de Ennio Morricone que como ninguém usava o assobio nas composições [1965]. Não há nada no mundo que pague a magia por traz de um Louis Armstrong cantando “What a Wonderfull World” [1967] no filme “Bom dia Vietnam”[1967]; ou Gene Kelly literalmente “Cantando na Chuva”[1952].

Só quem viveu sabe o valor de se estar numa sala de projeção de um cinema. E se sentir arrebatado pra dentro do filme quando as luzes se apagam. É como entrar num mundo mágico de sonhos. Ao meu ver, não é preciso entender de música para apreciar música de qualidade. Quem já jubilou, ou já disse, ou ouviu alguém da sua geração dizer: “Esse povo de hoje não tem ideia do que seja uma boa música!”

Ontem, andando pelas ruas, coisa que muito aprecio. Encontrei Aderval de Dona Flora. Assim foi como ficou conhecido, porque fora criado pela professora da escola de datilografia Dona Flora, na década de setenta, aqui em Santana do Ipanema. Em plenO leito da via, lembrávamos das “Jovens tardes de domingo” no Cine Alvorada, no centro da cidade.

Aderval deu-me uma aula de musicalidade, ao recordar das suas interpretações do saudoso cantor Evaldo Braga[1947-1973], Altemar Dutra [1940-1983]e Nelson Ned[1947-2014]. Na voz dos amigos Valdo Santana e Dotinha. Se apresentavam como calouros nos programas de auditório, apresentados por meu irmão Francisco Soares.

VOZ DE FALSETE “Assim como outros registros vocais, depende exclusivamente de um ajuste na musculatura intrínseca da laringe. É especialmente usada por cantores do sexo masculino para alcançar os registros de contralto (alto), meio soprano e eventualmente de soprano. Fonte: Google.com”
A banda britânica “The Bee Gees”[1946-2012] foi grande entusiasta do uso da voz de falsete. Os NONATOS nossa fonte de inspiração pra crônica dessa semana, com a música PONTO FINAL[2003].
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UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR
PIADAS PODRES
MÚSICO NA FARMÁCIA
-Me dá um LÁ-MENOR.
-Só tem RÉ-MÉDIO.
O que a UVA faz quando Abre o Sinal Verde?
A UVA PASSA!
Por que a PLANTINHA não foi atendida no Hospital?
Porque só tinha Médico de PLANTÃO!
JOÃOZINHO
-Faz uma frase com a palavra CAPACIDADE!
-Meu Tio Morava no Sítio. Agora veio CÁ PÁ CIDADE!
MATUTO COMPRANDO SORVETE
-Quero um Sorvete?
-De que?
-QUARQUÉ.
-QUARQUÉ?
-QUARQUÉ UM.

Fabio Campos, 08 de Novembro de 2023.

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